UNISAL-CMC (Curso de Metodologia Catequética)Pe. Paulo Gil I2009
4 a 6anos
“A inteligência é essencialmente interativa. Ela só se expande,
agiliza eflexibiliza no contato afetivo e efetivo com o outro.”32
CORPO: O desenvolvimento de uma criança de
A criança explora todas as tentativas para descobrir o mundo e as coisas Está sempre testando suas habilidades fisicas e mentais.
Começa a descobrir as diferenças anatómicas entre meninos e meninas, percebendo que o corpo é diferente entre eles.
E muito importante que nós, cate quistas, tenhamos a sensibilidade de perceber quando uma atividade está sendo prazerosa para a criança e o quanto será capaz de explorar suas capacidades e habilidades. Para isso pode-se introduzir na catequese jogos corporais e a dança. E recomendável atividades que ajudem os cate quizandos no descobrimento e valorização de seu próprio corpo, tais como: desenhos, recortes, colagens, fantoches e tudo que possa servir para a identflcação da pessoa humana e suas capacidades.
INTELIGÊNCIA: A criança dessa faixa-etária pensa por signficados. Amplia sua compreensão de mundo e desenvolve uma linguagem própria, fala consigo mesma, conversa construindo pequenas frases, aumentando gradativamente seu vocabulário. Por vezes, chega a inventar palavras para se comunicar. Desenvolve-se, então, sua capacidade de memorização, atenção, e noção de tempo, distância e espaço.
Amplia-se o conhecimento das cores, conforme estimulação. Pode-se trabalhar com figuras e cores atrativas
para as crianças. -
E comum na criança desta faixa-etá ria atribuir forma humana a objetos inanimados (conversam com ursinhos de pelúcia, com as bonecas e outros). E capaz de falar sozinha ao telefone como se estivesse conversando com alguém.
E importante que ela seja esti,nulada com atividades de memorização e com simbolos nos encontros de catequese. Conte muitas histórias.
E bom proporcionar um tempo para o diálogo entre as crianças e entre elas e o cateqUista. A conversação, além de ser estimulante, é muito i?nportante para o processo de socialização.
Seria muito interessante ter na comunidade um espaço preparado para as atividades lúdicas (para as brincadeiras) porque a sala usada para o encontro de catequese, nem sempre, é apropriada para outras atividades.
VONTADE: É comum, nas crianças de
OLiVEIRA, Vera Barros. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Rio de Janeiro, Ed.Vozes,2000
EMOÇÃO: Nessa idade as crianças geralmente gostam de lugares onde possam explorar sua própria linguagem e tempo.
A criança apresenta, por vezes, sentimentos de inveja e ciúme, o que parece comum à idade, mas precisa ser acompanhado bem de perto.
Chora e emburra-se quando não consegue realizar o que pretende ou quando é contrariada. Por isso é bom tentar ouvi-la antes de avaliar, para não contrariá-la, nas é necessário fazê-la entender o certo e o errado. Diante de regras complexas ou rígidas podem apresentar uma certa teimosia. Façamos de nossos encontros de catequese um espaço para a compreensão de pequenas regras, simples, porém necessárias.
É comum que a criança, quando contrariada, sinta medo ou seja agressiva, o que nos convida a nunca despertar sentimentos de preferência ou rejeição na catequese; é preciso trabalhar com carinho, demonstrando atenção e carinho por ela.
É necessário trabalhar os sentimentos de frustração, quando percebidos pelo catequista.
Como atividades, pode-se explorar o uso de quebra-cabeças, jogos de montar ou pequenas encenações. Estas atividades ajudam no desenvolvimento das emoções e na compreensão dos limites e regras.
SOCIABILIDADE: A criança, nessa faixa-etária, gosta de brincar com outras crianças, embora não esteja formado, ainda, o conceito de grupo e o espírito de cooperação. São egocêntricas (sentem-se donas do mundo). Querem receber dos pais ou responsáveis uma atenção sempre voltada para eles.
Inicia-se a aquisição de valores, limites, padrões morais (o que é certo ou errado) e liberdade. Ocorre uma possível identificação com o papel social(masculino efeminino) na sociedade.
Podemos colaborar com atividades que possam integrar a criança ao grupo, aos poucos, sem forçá-la. Deve- se motivá-la para a cooperação, participação e socialização. Para isso, os cantos com gestos, desenhos livres e comunitários, histórias e pequenas encenações são indispensáveis.
RELIGIOSIDADE: A criança, curiosa por natureza, quer saber tudo sobre o que vê ou escuta. É comum que elos façam tantas perguntas. Sendo assim, pais e cate quislas podem, por testemunho de fé, contribuir para que
a criança seja impulsionada a Deus. A nossa contribuição nos primeiros passos que elas darão rumo ao Deus Pai é indispensável. Nós adultos, mostramos o caminho que queremos com elas caminhar. Elas se alegram ao ver o catequista na igreja, em oração, cantando,...
Gostam de explorar os espaços e as novidades (objetos) que vêem na igreja, mas precisam de quem as oriente. A catequese deverá possibilitar a visita à igreja, durante alguns encontros, para que elas possam, aos poucos, descobrirem a importância do lugar sagrado.
Muitas crianças podem sentir medo de permanecer na igreja (isso ocorre em lugares mais escuros, com muitas imagens, pessoas estranhas,... ), por isso, é sempre bom reforçar que a igreja é local de paz e de alegria, é o lugar de Deus! Elas precisam conhecer e estarem próximas ao padre, aos funcionários da comunidades e aos outros cate quistas.
A criança começa a descobrir a bondade de Deus criador na descoberta do mundo, dos animais e de tudo que é belo. E sempre bom motivá-la para a participação em pequenas celebrações e atividades da comunidade, utilizar cantos religiosos, fantoches e flanelógrafos com pequenas histórIas bíblicas.
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7a 8anos
“Na primeira infância, a vivência de uma unidade ou da fusão
com os pais parece formar o ponto de partida das noções religiosas. Ainda não há expressamente uma imagem de Deus.
Há, no entanto, imagens dos pais com características religiosas, que posteriormente serão transferidas a uma imagem de Deus.”34
CORPO: O desenvolvimento da coordenação molora de uma criança de
INTELIGÊNCIA : Aos poucos a criança vai adquirindo maior capacidade de memorização, atenção, noção de tempo, distância e espaço. Com o aumento de seu vocabulário é importante estimular a conversação (diálogo) entre as crianças em todos os encontros , respeitando um dos princípios fundamentais da catequese “um encontro não é um monólogo” (o catequista fala sozinho). A criança de
VONTADE : A criança de
SCWEITER, F, em METTE,N. Pedagogia da Religião, Rio de janeiro, Ed. Vozes, 1999
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EMOÇÃO A criança de
SOCIABIL IDADE: Geralmente gostam de brincar com outras crianças, ampliando suas relações sociais. Gostam de agradar as pessoas e apresentam espírito de cooperação, o que facilita a sua socialização. São influenciáveis, gostam de imitar os amigos e personagens de histórias infantis e de programas efilmes de TV. O catequista deverá estar atento e disponível para integrar aos poucos a criança ao grupo, respeitando suas limitações e preferências (não gostam muito do. sexo opOsto). E importante motivá-las para a cooperação, particzpação e socialização, sendo amigo e companheiro sempre. Vamos apresentar para as crianças modelos construtivos, como figuras de heróis de ontem e de hoje. Neste momento Jesus pode ser apresentado como um herói e amigo fiel. São egocêntricas, ou seja, centradas em si, porém precisam de companhia. Por estarem em processo de aprendizagem, já experimentam nesta idade o aprendizado da subordinação social e da autoridade dos adultos. O catequista deverá então, falar com a devida autoridade e segurança, sem incorrer no autoritarismo. E bom lembrar sempre que a nossa missão corno catequista é a de acolher e educar na fé para uma vida de comunidade.
RELIGIOSIDADE : A criança de
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9 a lOanos
A construção da imagem de Deus depende da leitura que a crianç faz dos acontecimentos
“Confundem a lei fisica com a lei moral e acredita qu
acidentes fisicos ou eventos infelizes constituei
uma punição de Deus ou sobrenatural.”3
CORPO : Agora com o desenvolvimento fisico praticamente estabilizado, as crianças de
INTELIGÊNCIA : O raciocínio concreto de uma criança de
e dinâmicas. A isso chamamos sistematização do pensamento. A criança, aos poucos, vai aumentando sua capacidade de classificar e sistematizar o conhecimento. A criança dessa idade, geralmente gosta de ler e aprender coisas novas. Tudo pode ser novidade quando é apresentado com motivação e criatividade. Aprecia o debate como atividade na catequese pois, asslm, pode expor suas idéias. Mas, para isso, é preciso formular perguntas claras e bem articuladas, considerando suas limitações e promovendo a participação de todos. Isso acontece também quando motivadas para as encenações e apresentações na catequese ou em festividades na comunidade. Possui noção de tempo, distância e espaço; questiona muito e imita os adultos. E importante introduzir, na catequese, pequenas leituras das histórias bíblicas e pesquisas em grupo, motivando-a para uma leitura mais crítica da vida e dos acontecimentos, dentro de suas limitações.
VONTADE: Geralmente, as crianças de
EMOÇÃO : As crianças de
SOCIABIL IDADE: De acordo com as características apresentadas nos quadros anteriores (vontade e emoção), a criança de
em casa, na escola e na comunidade. Ela respeita a autoridade dos adultos mas precisa de modelos masculinos e femininos pois, já nessa idade, a criança começa a apresentar ideais que são característicos de meninos oz de meninas. O catequista, contando com a colaboração dos pais e / ou responsáveis pela criança, deva apresentar-se sempre seguro no que diz e ser transparente no testemunho. A criança é observadora e crítica, portanto, a palavra segura e a transparência do adulto valem muito como testemunho para ela.
RELIGIOSIDADE: Deus, para uma criança de
Elas confiam em Jesus como um amigo fiei que pode servir como modelo tanto por sua fidelidade ao Pai comt por sua fidelidade aos amigos (apóstolos). É necessário apresentar uma confortável certeza da presença de Deus na vida e na comunidade. As crianças de
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11a13 anos
Solidariedade é resultado de uma consciência ética e cidadã.
“A pessoa ética é cidadã. Não deixe que abusem dela nem abusa dos outros. Não sofre a extorsão da sociedade nem explora ninguém. A cidadania nos dá o sentido de
pertencer ao país. A ética nos dá o sentido de pertencer a humanidade. Filhos são para sempre. Valem o investimento todo, principalmente o ético,
que vai além do resultado, porque a ética não muda de padrão
nem se altera com o tempo. as regras sociais podem mudar, a ética permanece.’
CORPO Em crescimento acelerado, meninos e meninas dessa idade apresentam características muito próprias e importantes diferenças entre eles: as meninas apresentam um crescimento fisico e um amadurecimento sexual mais acentuado; já os meninos passam por uma mudança de voz e por uma transforma ção em seu próprio corpo, despertando—os para os impulsos sexuais (puberdade). E comum que as crianças dessa idade apresentem curiosidade sobre o sexo oposto e estejam preocupadas com a aparência (as meninas um pouco mais). A catequese tem aqui um desafio e, ao mesmo tempo, uma função especial quanto à educação e orientação sexual dos cate quizandos. E preciso valorizar e respeitar suas conquistas e descobertas, orientando-os para o respeito às pessoas e às suas características, bem como às suas mudanças fisicas e aos seus limites e habilidades. A catequese deve motivá-los sempre para atividades corporais pois eles gostam de estar em movimento, gostam de dançar; estão sempre inquietos. Muitos se destacam por sua facilidade de falar e questionar. Em muitas comunidades as crianças dessa idade já fizeram a 1 aEucaristia mas ainda são muito jovens para o Crisma. Isto faz com que muitos se afastem ou não encontrem espaço, ou ainda, não assumam compromissos mais sérios com a Igreja. E o tempo do êxodo, da fuga, do distanciamento. E triste saber que muitos são esquecidos ou abandonados pelas nossas comunidades e cate quistas.
INTELIGÊNCIA : Neste período em que os pré-adolescentes estão inseridos na realidade que os cerca e, tendo um mundo de possibilidades à sua volta, preferem estar em grupos para as atividades. Acolhem com mais facilidade a reflexão de temas atuais, tanto nos trabalhos escolares, como nos encontros de catequese. O catequista deve estar atento às necessidades e curiosidades dos cate quizandos, ouvindo-os e orientando-os. E saudável para a catequese promover dinâmicas, debates ou atividades em que eles tenham que expor suas idéias. E bom estimular a participação de todos em trabalhos de grupo e reforçar o valor da contribuição pessoal nas atividades: jogos e dinâmicas, já que eles têm mais habilidade oral do que escrita. Agora já são mais capazes de compreender regras mais complexas, distinguem o real do imaginário, adquirem a capacidade do pensamento lógico e gostam de ler quando estimulados. A catequese pode e deve incentivá-los para a pesquisa e leituras de textos bíblicos em grupos e motivá-los para a participação em encenações e apresentações para a comunidade, explorando a facilidade de trabalhar suas habilidades corporais. Cabe ressaltar que tudo isso deve ser estimulado pelo catequista sem a imposição de que todos façam, pois cada catequizando é único e diferente, mesmo estando na mesma faixa etária e recebendo as mesmas orientações.
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VONTADE: É muito comum observar que os pré-adolescentes não gostam de fazer sempre as mesmas coisas; gostam de saber com antecedência o que vão fazer e as tarefas precisam ser programadas para que consigam levá-las até ofim. Querem liberdade de ação, pois aqui já se inicia um certo ensaio para a independência. Na verdade, querem libertar-se da autoridade instituída pelos adultos no lar, na escola e na Igreja. Ao mesmo tempo, procuram apoio nos amigos ou em pessoas muito próximas que os ajudem e orientem. Querem ter por perto alguém que lhes dê segurança, mas que não os tratem como crianças. Gostam de se sentir úteis e, por isso, esperam sempre que os encontros de catequese sejam empolgantes, animados e programados. Gostam quando são promovidos torneios, gincanas e passeios. Quando motivados, a vontade é crescente, gostam de participar e ajudar, desde que sejam encarregados como responsáveis por pequenas tarefas na comunidade.
EMOÇÃO : Nessa idade, apresentam um certo domínio no comportamento emocional, embora ainda sejam inseguros e apresentem sentimentos inconstantes. Surgem, para alguns, os primeiros namoros (ou encantamentos), as primeiras experiências sexuais e a masturbação, trazendo conflitos e um certo desconforto emocional. E importante uma orientação sobre sexualidade. Por volta dos 13 anos, passando por uma idade crítica e estando em crise de autoridade ou com djficuldades no relacionamento com os pais, é comum que muitos dos nossos catequizandos corram riscos sociais como a violência, as drogas e a independência afetiva e financeira (levando-os a decidirem sobre a própria vida). Quando detectados esses casos, o catequista deverá, com muito cuidado e atenção, tratá-los com amor e motivá-los para uma vida comunitária mais saudável e feliz. E importante abrir possibilidades de integração com as pessoas e desenvolver atividades que os libertem desses riscos, incentivando-os e valorizando suas conquistas e animando-os quando se sentirem derrotados. Todos os cate quizandos, dessa idade, gostam de obter aprovação dos outros, querem ser percebidos, notados e incentivados; precisam da segurança e da confiança do grupo. Não toleram o desprezo, a falta de atenção e nem que suas opiniões sejam consideradas irrelevantes. O catequista, tendo conhecimento de que os preadolescentes procuram obter aprovação dos outros em tudo, e que o afeto pelos pais não desaparece, deve reforçar sempre o valor dos princípios e ensinamentos vivenciados pela família. Para não despertar um sentimento de revolta ou tristeza naqueles que enfrentam dflculdades com a família ou com os adultos que os rodeiam, é preciso conhecer muito bem a realidade de cada um dos cate quizandos. Sabemos que nós, cate quistas, não somos especialistas em tudo! Devemos, portanto, nos conscientizar de que precisamos contar com a contribuição de profissionais especializados principalmente quando tivermos que tratar sobre sexualidade, drogas, relacionamento familiar, ... e tantos outros temas que não dominamos ou encontramos djflculdades de trabalhar.
SOCIABILIDADE: Embora queiram ser independentes, gostam de estar em grupo com os amigos e são leais a eles. Por vezes, chegam a se misturar, confundir e competir entre si. Nessa idade, a relação com o grupo é de extrema importância para a sociabilidade; cabe, no entanto, acompanhá-los e orientá-los quanto aos riscos a que estão expostos. Muitos vão aos encontros por influência dos colegas. E importante observar quando isso acontece e favorecer a integração de todos na catequese, despertando novas amizades. Aceitam regras quando assumidas por todos no grupo, mas é preciso ser claro nas orienta ções. O catequista deve apresentar as regras como passos necessários para o êxito nas atividades, jogos, dinâmicas e eventos da catequese e da comunidade. As regras, quando apresentadas deforma objetiva, sugerem harmonia e organização. Eles gostam de ter responsabilidades, por isso, é bom incentivá-los para gestos concretos de fraternidade e de solidariedade, uma vez que é comum a preocupação deles com os problemas da sociedade; isso pode e deve ser explorado dentro da catequese, despertando o interesse pelos desafios e djflculdades que existem na vida comunitária.
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RELIGIOSIDADE : Aos 11 anos de idade, o trabalho na Igreja, o engajamento na comunidade e a participa çõo nos encontros de catequese vão fortalecendo os ideais religiosos , pois acreditam que a Igreja é urna comunidade defé onde se reconhece o valor da vida, da amizade, da família,... Embora muitos, que tendo feito a 1° Eucaristia se afastem da comunidade, outros tantos encontram nela espaço para caminhar através de um compromisso, com perseverança, aguardando o início de sua preparação para o Crisma. Apoiados por amigos e cate quistas, encontram vontade de crescer na comunidade quando podem participar em eventos, principalmente quando também contam com a presença de seus pais envolvidos na vida comunitária. São capazes de entender melhor os simbolos litúrgicos e, com o passar do tempo, apresentam as primeiras tendências vocacionais. Trabalhando as d(ficuldaa’es reais da vida comunitária, a catequese deve valorizar as experiências e acontecimentos que dão certo, reforçar o que há de positivo na vida e na Igreja, e motivá-los a partir dos ideais evangélicos apresentados por Jesus. Rezam quando pretendem alguma coisa; acreditam na força da oração e na ajuda de Deus.
Aos 13 anos, para muitos, dá-se o início de uma idade crítica; começam a questionar verdades reveladas por Deus, surgindo, então, dúvidas quanto à fé. Isso é comum acontecer quando são influenciáveis aos conflitos entre a Religião e a Ciência. A catequese precisa apoiar-se em alguns temas e apresentar que as verdades da Fé e as verdades da Ciência se complementam. É preciso despertá-los para a construção de um mundo novo! Construir o Reino é vontade de Deus e nossa vocação! O despertar para uma vocação é sinal de que a catequese está contribuindo para que os catequizandos, aos poucos, descubram o seu lugar no mundo e o sentido da vida. Viver para Deus é viver para o outro, e toda vocação é um chamado de Deus e uma resposta do homem a serviço da vida, seja ela consagrada à vida religiosa, missionária, sacerdotal ou leiga. Aceitam a Religião, mas não deixam de fazer críticas, pois não toleram incoerências, quer na família ou na comunidade. Podem por em dúvida a própria fé quando se sentem” traídos “por aqueles que deveriam ser testemunho.
Nessa idade pode surgir também um conflito entre os ensinamentos da Igreja e a conduta sexual de muitos, já que é comum aparecerem os primeiros namoros (ou encanhainentos) , as primeiras experiências sexuais e a masturbação, gerando um desconforto pessoal e um certo sentimento de culpa. A catequese precisa trabalhar a formação nafá e da consciência para que os cale quizandos não se afastem da Igreja mas encontrem nela o apoio necessário, a exemplo de Jesus: fonte de misericórdia. Ele nos ama e nos apresenta o Pai — Pai de bondade e de amor. É um perigo, através de uma linguagem moralista, transformar a Igreja mium lugar de punição.
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